por Laís Felipe de Castro
Primeiro trabalho autoral traz diversidade de ritmos como congado, ijexá, samba e catira.
Cantora, compositora, percussionista e regente de bateria, Mazé Cintra reúne em seu primeiro álbum solo canções autorais que refletem seus mais de 35 anos de caminhada na cena musical. “AMAÉ” significa “chegada” em tupi-guarani e dá nome a este trabalho que marca a nova fase da trajetória da artista e evidencia a conexão entre voz e percussão, principais eixos do seu trabalho. A cada faixa, voz, cordas e percussão brincam e dialogam entre si nos envolvendo em uma trama sonora que reflete a diversidade e complexidade da cultura brasileira a partir de ritmos como o congado, ijexá, samba, catira, entre outros.
O disco, disponível nas principais plataformas de streaming musical, conta com a participação de artistas como Juçara Marçal, Jonathan Silva, Anná, Vange Milliet, Camila Trindade, entre outros. Os arranjos foram feitos a partir de um trabalho coletivo de pesquisa de timbres e possibilidades sonoras com a banda formada pelo multi-instrumentista e pesquisador, Filpo Ribeiro – que também assumiu a direção musical do projeto -, as cordas ficaram por conta de Dalton Martins e a percussão de Thata Ozzetti.
Um pouco de Mazé Cintra
Mazé Cintra é cantora, percussionista, compositora, regente de bateria e arte-educadora. Integrou o Bloco Afro Ilú Obá de Min desde sua fundação como regente, instrumentista, coordenadora de naipe de cordas, compositora, além de ter dividido a direção musical com
Beth Beli. Mazé também fez parte de coletivos como o Vésper Vocal, Juremas e Projeto Clareira, que se assemelham por ter como base a junção entre canto e percussão. Além disso, participou de vários projetos com artistas renomados como Elza Soares, Paulinho da Viola, Toquinho, Marlui Miranda, Renato Borguetti, César Camargo Mariano, Angela Maria, UAKTI, entre outros.