Maria Anna Martins (ASCOM).
A obra “O sonho de Clara”, escrita pelo recifense Alexandre Santos, se passa em um Brasil fictício no século 21 e narra os acontecimentos no país durante a reestruturação social após a queda de um regime estabelecido por golpe político, com todos os sonhos e esperanças dos personagens para o novo momento. O livro foi lançado na última Bienal de Pernambuco, em 2021, e está disponível na Amazon por R$ 8,73 e no sistema de assinaturas da plataforma, Kindle Unlimited.
Alexandre Santos coloca logo no início de seu livro a seguinte frase “a ficção serve para tudo, inclusive para descrever sonhos e esperança”, e, segundo o autor, é exatamente isso que a obra promove: esperança. Em meio a tempos difíceis no mundo todo, e em um ano de eleição, “O sonho de Clara” vem como um espaço para os leitores mais engajados encontrarem personagens idealistas e sonhadores.
A obra acontece após uma outra série de livros do autor, intitulada “Baltimore”, na qual o golpe é narrado, mas “O sonho de Clara” pode ser lido separadamente. Os interessados podem ver mais sobre o livro no site da Amazon.
O Brasil dos nossos sonhos. Escrito na perspectiva de Rafael Hitlodeu, quando descreveu ‘Utopia’, de Thomas Moore, ‘O sonho de Clara’ é contextualizado no cenário possibilitado pela destituição das forças golpistas, retomada da normalidade política e crescimento econômico impulsionado pela Solieska. Podendo sempre recorrer às alegorias e, em último caso, lançar mão da liberdade poética salvadora, a ficção serve para tudo, inclusive para descrever sonhos e esperança, como fizeram Platão, em ‘A República’, Tommaso Canpanella, em ‘A Cidade do Sol’, B. F. Skinner, em ‘Walden 2’, e Thomas Moore, em ‘Utopia’.
Nascido e educado no Recife, o escritor Alexandre Santos, também é mestre em Engenharia da Produção e em Gestão Pública para o Desenvolvimento do Nordeste na UFPE e já recebeu diversos títulos e prêmios como autor. Alguns exemplos são a condecoração pela União Brasileira de Escritores, a Ordem do Mérito Literário Jorge de Albuquerque Coelho e pelo Gabinete Português de Leitura de Pernambuco com a Medalha de Bronze Comemorativa do Sesquicentenário. Foi o Convidado de Honra (Dinvité D’Honeur) da editora Cultive Littérature, Art et Solidaritè no 33º Salão do Livro e da Imprensa de Genebra. Em 2019, por ocasião do Dia Mundial do Escritor, também foi homenageado pela Assembleia Legislativa de Pernambuco.
Como Produtor Cultural, Alexandre Santos realiza encontros importantes como a Festa Literária Internacional do Ipojuca (FLIPO), o Congresso Mundial de Engenheiros Escritores e o Encontro Pernambucano de Escritores.
O autor também é editor-geral do informativo ‘A Voz do Escritor’ e do Canal Arte Agora. Também é membro internacional do Cultive Club Internacional D’Art, Littérature et Solidaritè (Suiça), do Conselho Consultivo da Revista Nova Águia (Lisboa, Portugal) e do Conselho Editorial da Revista Archiépelago (Cidade do México, México) e das Edições Moinho.
Atualmente Alexandre preside a Câmara Brasileira de Desenvolvimento Cultural, a Associação Brasileira dos Engenheiros Escritores e o Clube de Engenharia de Pernambuco. É membro Academia de Artes e Letras do Nordeste, onde já exerceu a presidência, da União Brasileira de Escritores, onde exerceu a presidência até o dia 17 de janeiro de 2019, e da Academia Pernambucana de Engenharia.