Luna Buschinelli é uma artista brasileira conhecida por trabalhos imersos em um universo onírico com personagens que retratam, através de alegorias, aquilo que todos nós sentimos.
Nascida em São Paulo em 1997, viveu seus primeiros anos entre a cidade natal e Trancoso, Bahia. Nesses anos, assimilou, como referência visual, construções jesuítas, a arte regional assim como as cores e espaços de ambas as cidades.
Aos quatorze anos, foi introduzida no universo da arte, através do graffiti e da intervenção urbana.
Parte da identidade visual da artista foi inspirada enquanto viveu no nordeste brasileiro. Como reflexo dessas memórias, bandeiras coloridas, lua e as estrelas em um céu límpido são recorrentes em seus trabalhos. Personagens longilíneos, magros, alegóricos, fruto do semi-árido são sempre representados.
Luna transita entre técnicas, espaços, plataformas e narrativas inspiradas no período realista da literatura brasileira e nas vicissitudes do período histórico de 1930.
Segundo ela, todos os caminhos sempre a levaram para a arte, sendo impossível se desviar dela.
Luna ganhou notoriedade com seus grandes murais coloridos que contrastam com o cinza de centros urbanos. Transitando pelo grafite, que abre caminho para democratizar a arte, passando para a tela e o papel, suas linhas traduzem temas que expressam a profundidade das emoções e encontram lugar na psicanálise e na filosofia.
A primeira série de desenhos, Sentimentos, jamais a abandonaria, e a acompanha até hoje.
“Minha ideia sobre o fazer arte, se estrutura em alguns pensamentos e emoções que trago comigo e traduzo visualmente. Estes procuram dar espaço a reflexão e autoconhecimento como em uma sessão de terapia, “γνῶθι σεαυτόν”, do grego: “conhece a ti mesmo”…⠀
Meu desejo é despertar todos nós, de um sono profundo no qual temos estado submetidos há tanto tempo”.
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Tendo na arte a maneira de representar o caminho tolerante de traçar as ideias. É possível dizer que toda a forma da arte equivalente ao cenário apresentado. Traduz a vocação do figurar visual das demonstrações dos aprendizados recebidos ou não. Bastando, para isso, dar uma pausa do público assimilar o que é oferecido pela mente elucidativa de harmonia com as cores.
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