transmito
o q me foi transmitido
aqilo q recebi
condenso multiplico
trânsito fluido tempo transito
minha gênese assimilo
e pratico
caminho sobre este planeta
remanescente da erosão d 1 supernova (
a julgar pela riqueza d átomos
tão pesados )
enraivecidos
na fúria do sexo
qqr q seja a dor q experimente
lavo-a na água
águas claras alimentam onde vivo
na íris do giro, aqi, há qietude
sou = a gota d água q é e ñ é
e tudo q se origina da água
ñ tem + realidade q 1 sonho
seria sólido?
1 edifício sobre a água
‘’”~.
a gari guajajara
se garante no bairro
cerze em letra cursiva, exausta
, pixos n1 cor d sconhecida ,
ñ no bico do último andar, mas no asteroide acima
sentada
sobre a nuvem na sua própria lua reconcilia
(abraça )
os polos da mente em conflito , afinal
como posso saber o qe sou
quando sou
tudo isso?
cheqes p/ o Estado-chacina
lacaios nível 2 da Paróqia do Extermínio interceptaram
o camaleão recombinante atravessador (lua em gêmeos)
caguetado por 1 tenente bispo infiltrado no gueto, quando tentou
decompor 1 célula efervescente d dados
hipnotizar 1 grupo em heterogênese d onças punks d Chiapas ,
secundaristas , atiradores egípcios,
e qebradeiras d coco babaçu
porém foi pego mal iniciara o ato viral no flagra
estilo Quântico Relativista do 3o Mundo
reconhecido pelo bispo graças a 1 “ligação do ouvinte”
alg1 vidrado em comunicação interior c/ o regime
( qe alimenta sua câmera d comunicação interior
c/ 1 bateria de lítio instalada no lugar da glândula pineal )
(os colaboradores do Conglomerado alimentam
as suas horas c/ os tiqes nervosos da vigilância )
n1 noite quente assim ,imprevista no meio do inverno,
como tem sido cada vez +com1 ocorrer , rotineiro
,depois qe as estações do ano foram abolidas ,
tornando-se inúteis lembranças do ano inteiro
,
o camaleão caiu.
puseram-no, ao polimorfo , em cativeiro
dentro d 1 banca de revistas desativada
no 3o anel secreto uraniano sem saída aparente
( detrás do aço a prova de som dentro e fora
, onde se pode falar e só dá p/ ouvir c/ leitura labial)
, assim sendo portanto usada por especialistas
multilíngues c/ fonese (1 doença unifuncional
produzida em ambientes de trabalho ) d nascença
o camaleão , convicto, ñ demonstrava
qqr traço d medo, ou aquiescência,
revidava os matadores agentes
c/ ramificações gráficas terríveis
o torturado versava, fosforescido em sua própria pele ,
os atentados sensuais daqele msm dia
mas ñ abria o jogo , mas lacrava profecias
por 1 triz
na garrafa térmica da cosmo rebeldia
msm pq nenh1 explosão presente passada
ou futura seria
nunca impedida
ou sanada
agentes genéricos zumbis do sistema
zuniam rente às laterais da caixa escura d aço
, dentro onde outros , em silêncio , ouviam
as gargalhadas trombetas vibratórias
do atravessador torturado,
e diz qe todo bebê imolado, amorosamente (
ñ em vão ,ñ sem motivo ) seria
envolto nas réstias mênstruo sacrificiais
anônimas
dos Ultraguetos Adjacentes Reconvulsionários
, e conduzido à porta da casa d cada pastor acionista
do Conglomerado Financeiro da Fé
sem esqecer
a Divisão dos Cardeais Financistas
o Sindicato Midiocrata Secreto
e cada feto santo coruscado porta adentro será
pelo fogo
e enlouquecerá as famílias, e viverá p/ glória
d toda parteira e nascituro
e cada mulher qqr e toda
e mataram o informante profético da pele d abismo usando a força física vampirismo n1 processo nunca inteiramente explicado ; e em seguida o Conglomerado retaliou as vidas remanescentes nos planetas em qestão
c/ racionamento de eletricidade + o corte d’água potável
p/ civis
encarqilhando o abastecimento das populações c/ pura lama dos metais fósseis pesados
das cavernas fiscais de Saturno Beta Sagitário
era tempo de agir e só pensar o necessário
o medo some quando o qe está no corpo
é o propósito
tttttttttttttttt
antes d deixar a praia da loucura o caranguejo
fez contato c/ 1 energia velha amiga sua
antes d eludir-se em mil caminhos irrigados
sucção tentáculos das valas mangues movediços
foi no bater das suas grandes patas
foi no fluir do beat telepático
nascido das antenas e amplificado
pelas grandes patas aliás suculentas
carnudo segredo do exoesqeleto
do caranguejo na praia sem preparo
p/ tudo aqilo que desejara
o escorrer d si , a tudo assimilado,
a tudo o que seus olhos captavam ,
aí teve o estalo, e percutiu as patas,
intercedeu
junto à energia amiga sua
qe por favor telefonasse no futuro
p/ lembrá-lo d quem era ,mas
a energia riu
achou 1 exagero
no fim foi bom ,
rompeu-se n’água qente nos dentes
o bicho, restou
1 lama frágil ,
bem temperada, limo calmo
,lodo , elipse, motor ,água,
emissões pélvicas d luz
1 corpo danifica-se p/ chegar a si msm
o tempo danifica-se
observa a ti msm discretamente
= faz c/ qqr pessoa
olha d esguelha
qqr pessoa
queira e possa te encontrar
deformado d autêntico esplendor
o correr do tempo ñ hierarquiza os fatos
a cada dia decides ali msm o qe fazer
teu olho sangra sem sinônimo
podes morrer mas regeneras rápido
e voltas p/ danificar a divisão do trabalho
hj em dia é só 1 variável a +
silêncio crepitante dos olhos gulosos do Grande Decifrador em repouso entre a ousadia e o acaso / a vocação humana é ajudar ao semelhante lê-se no panfleto d 1 funerária extinta / o cadáver d João Batista ainda paga trabalhos forçados na Sibéria sem êxtase d gafanhotos / posto d gasolina vai virar sertão / pássaros cantam = placas d alumínio
atração universal dos qorpos
braços veiúdos
rios parrudos em leito d ossos secos
escamas luzem os vãos mínimos dos dedos
explanatórios , exclamativos!,
d prontidão = os olhos do arqueiro
se eu brigar c/ a minha tara eu
vou me machucar
auscultei a terra, eu te louvo ,
eu flagro d relance as tuas costelas
sob a abóbada pérola
enquanto o sol finda seu turno na Terra
saber apreciar o inconcebido
sem timidez curtir alguém nos destroços
1 sabor d borboleta
pq hj em dia
as pirâmides têm a forma das palafitas
e tu só goza se for acima da morte
espectros c/ placas d aluga-se
a mão
é + rápida qe a mente
atiça o músculo
cardíaco, aperta-o, cheia
d coragem e , ao soltá-lo
, o coelho do coração
pulsa pânico desbragado
desejoso
seu hospedeiro
só p/ fingir estar fazendo algo
apruma-se, vira-se p/
seu sistema cardiovascular
: calma!, seu afobado sem
estilo, é devagar
qe sobe-se a
ladeira
1 protozoário se alojou em seu coração
deixe ele aqi p/ eu comê-lo a moléstia
na sua ausência,
pediu c/ olhos caídos d máscara
as mais pedidas
feche-se na sua flor e ñ dê brecha
o anel do orgulho fere o olho apenas ver
primeiro flecha da luz inevitável depois 1 beijo
no supercílio esqerdo
Ah se eu tivesse 1 ir e vir sombrio
mas meu calor me leva aa alegria
hábil em rir na raiva e na angústia
distâncias misteriosas
Enxames hostis de espíritos
rios que deixam de ser navegáveis perto
à nascente
Afoguei
na terra a semente nesta hora
próxima de agora
ruas de ouro
brotos das pedras lisas
lambidas
por 1 sol muito
macio
respirar é 1 arma direcionada a qqr atravesso
sutiliza o calor de baixo
pra cima