Por Anna Apolinário
Criada em 2019, em João Pessoa, Paraíba, a Cia Quimera propõe o diálogo entre linguagem poética, linguagem cênica e audiovisual, através da composição de narrativas híbridas, transitando entre performance, videopoema e poesia encenada, por meio da fusão alquímica entre experiência lírica e fluxo imagético. Quimera explora as potencialidades do corpo e da linguagem em profusão multiforme, movimento poético traduzido em partituras sensoriais: voz, potência, pulsão, metamorfose da verve, corporeidade do verso em paleta de sensações inebriantes. A trupe é idealizada pela poeta e escritora Anna Apolinário, a atriz Anna Raquel Apolinário e o ator e diretor Léo Santiago.
Um dos projetos da Companhia, é a adaptação do livro de poemas A Chave Selvagem do Sonho, de Anna Apolinário para o audiovisual. A proposta A Chave Selvagem do Sonho – Poesia em performance, foi contemplada pela Lei Aldir Blanc em 2020 e inclui a criação de cinco produções audiovisuais referentes à cinco poemas do livro: “Insídia”, “10”, “Maria e a Sibila”, “Os mapas flamejantes da fome” e “Meus chinelos distribuem velas aos navegantes sonâmbulos”.
A equipe técnica que atua na produção é composta por: Anna Apolinário como proponente e autora dos poemas, a atriz Anna Raquel Apolinário no elenco, a direção de fotografia a cargo de Bruno Vinelli, direção de arte sob o comando de Evandro Oliveira, Léo Santiago na edição e Nielson Lourenço no apoio técnico e fotografia.
Um dos objetivos do projeto é proporcionar a apreciação do universo poético e surrealista através de uma sensível construção verbovocovisual, criando um rico diálogo interartes que culmina no fortalecimento das expressões artísticas contemporâneas em ascensão na Paraíba. O projeto está em fase de produção, previsto para ser lançado em novembro de 2021.
Outro projeto da Companhia é o videopoema Beijos de Abracadabra, série de poemas surrealistas automáticos de Anna Apolinário interpretados por Anna Raquel Apolinário, com direção artística de Léo Santiago e Anna Apolinário. Aventura criativa mágica e experimental, Beijos de Abracadabra traduz a essência poética e a potência imagética dos arquétipos femininos em criação performática, raízes do delírio pinceladas por nuances e insights cênicos encantatórios. A obra desvela um universo surreal e místico, em que as bruxas confabulam a alquimia do verbo, magia e mistério reverberados através de vozes ancestrais, sábias e poderosas.
Os próximos projetos da Cia Quimera, incluem a apresentação da performance poética “Quando respiras eu sinto a imensidão do teu sonho dentro de mim”, no Festival Barril de Cultura, que será promovido pela Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) e Centro Cultural Casa da Pólvora, entre agosto e novembro de 2021, integrando uma mostra de 28 projetos aprovados em edital de 2019/2020 para ocupação do espaço, com apresentações de dança, exposições, saraus e artes visuais.
Registros e divulgação das produções da Cia Quimera podem ser encontrados no perfil do Instagram: @cia.quimera
Anna Apolinário é poeta, pedagoga, produtora cultural independente, organizadora do Sarau Selváticas, co-fundadora da Cia Quimera, integrante da coletiva feminista Papel Mulher. É autora de sete livros de poesia, os mais recentes são: A Chave Selvagem do Sonho ( Triluna, 2020) e Furor de Máscaras – poemário automático bilíngue em coautoria com Floriano Martins (Cintra/ARC Edições, 2021). Reside em João Pessoa, Paraíba. Seu perfil no Instagram é @palavradepandora.
Anna Raquel Apolinário é atriz Bacharela em Teatro pela UFPB desde 2012, além de Arteterapeuta e Psicopedagoga. Natural de João Pessoa-PB, atua profissionalmente desde 2004 como atriz, participou de diversos espetáculos e grupos teatrais na capital pessoense: Grupo Geca, Cia Paraíba de Dramas e Comédias, Bigorna e Ser Tão teatro. Atualmente integra a Cia Borandá de Teatro e Cia Quimera de teatro e poesia.
Léo Santiago é ator, diretor, produtor cultural e cenógrafo. Graduando em Artes Visuais, é natural do Rio de Janeiro e criado em São Paulo, onde trabalhou de 1998 à 2013 com teatro de grupo no espaço CITA (Centro de Investigação Teatral Artemanha), com diversos projetos artísticos financiados por editais públicos. Reside em João Pessoa desde 2014. Integrante fundador da Cia Borandá de Teatro onde exerce a função de ator e diretor dos espetáculos “Sacra Folia” e “Alumiação”. Integrante da Cia Quimera como editor e diretor.
Parabéns pelo trabalho!!!👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻